Em Buenos Aires, ir à Feira do Livro pode ser um acto de resistência cultural
O grande evento livreiro da capital argentina, que este ano tem Lisboa como cidade convidada, é um reflexo do país. Com Milei no poder, ir à feira tornou-se um ritual de combate ao apagão cultural.
Um dia depois de ter passado horas a autografar o seu novo livro de contos, Un lugar soleado para gente sombría, Mariana Enríquez regressou à Feira Internacional do Livro de Buenos Aires para uma conversa com o escritor e académico Juan Mattio. Foi escolhida a maior sala do evento, a José Hernández, com capacidade para mil pessoas, e duas horas antes já havia fila.
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